quinta-feira, 29 de julho de 2010

Uma biografia ‘à altura’ de Lady Gaga

Aos 24 anos, Stefani Joanne Angelina Germanotta - mais conhecida como Lady Gaga - é uma das cem artistas mais influentes do mundo, segundo a revista Time. O mais incrível dessa história é que há três anos ninguém sabia quem era essa moça. Em 2007, Stefani Germanotta já tocava e cantava em casas noturnas de Nova York, onde nasceu, numa família rica. Mas sua música não conseguia chamar a atenção de ninguém: público, crítica e produtores.
Até que um dia, quando se apresentava num bar, ela ficou indignada ao perceber que as pessoas não estavam dando a mínima para o seu show. Para conquistar a atenção da plateia, a jovem tirou a roupa, ficando no palco só de calcinha e sutiã, e continuou cantando, agora, sim, sob os olhares atentos do público - especialmente os homens. Foi assim que ela percebeu que investir em apresentações espalhafatosas e declarações polêmicas - como a de que seria bissexual - poderia ser uma ótima maneira de compensar sua música de qualidade duvidosa.
A verdade é que, desde então, Stefani virou Lady Gaga, conquistando fama e sucesso em todo o mundo. Mesmo tendo lançado apenas um disco, The Fame, em 2008, ela já vendeu mais de 15 milhões de unidades e tem shows com ingressos esgotados em qualquer lugar do planeta. Com uma carreira tão meteórica, a vida de uma garota como essa mereceria uma biografia, mesmo ela tendo apenas 24 anos?
A resposta, segundo a jornalista britânica Helia Phoenix, é sim. Escrita por Helia, chega este mês ao Brasil uma biografia não autorizada de Lady Gaga. E, neste caso, o "não autorizada" não significa que a obra traz episódios polêmicos e inéditos da vida da cantora. Nem se quisesse, Lady Gaga não poderia ter autorizado a biografia. É que Helia nunca conversou com a cantora americana. Nunca. Nem uma entrevista, sequer.
Em entrevista ao Jornal da Tarde a própria autora admite essa falha gravíssima para quem quer escrever a biografia de alguém. "Tentei contato, mas os empresários dela nunca me responderam", diz Helia.

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